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Do penúltimo lugar ao IronMan de Kona

Hoje quem vai contar essa história surpreendente é o próprio triatleta NavasTri, Flavio Oliveira.

 

“Minha história no triathlon é longa. Iniciou em 2006, treinando sozinho, competindo nadando polo, pedalando de MTB e correndo com tênis de trilha. Cheguei em penúltimo no primeiro Troféu Brasil em Santos. No entanto o bichinho do triathlon me picou e a partir daí comprei uma bicicleta, um bom tênis eu procurei uma assessoria onde fiquei entre 2007 e 2017. Obviamente  fui gradativamente fazendo provas maiores. Fiz algumas provas de meio IronMan mas notei uma estagnação e até perda de desempenho que veio ao encontro do fato da assessoria não querer mais usar zonas de frequência e nem mesmo medidores de potência. Mesmo assim estreeei no Ironman em 2014 e voltei a fazê-lo em 2017, porém sem sucesso na meta de realizar sub 10 e sempre quebrando na maratona.

No mesmo Ironman de 2017 um amigo, novato no triathlon, fez a prova e com muito menos anos de triathlon e experiência fez um tempo melhor que o meu. E terminou inteiro. Esse amigo tinha mudado para a NavasTri   antes da prova e já vinha me contando as vantagens do treino mais individualizado.

Kona no horizonte

Diferenciais como Training Peaks como ferramenta e estímulo, treinos por potência e bom uso do treino indoor me chamaram a atenção.Me interessei e entrei na NavasTri em Junho de 2017. Com dois meses notei uma rápida melhora no desempenho, no corpo e até na qualidade de vida, pois parei de acordar às 4 horas da manhã para pedalar na USP e passei a fazer treinos no rolo com potência e muito mais efetivos. O uso do TP me ajudou na motivação de não deixá-lo vermelho e na flexibilidade de adaptar os treinos à minha rotina e não o contrário.

No ano seguinte decidi fazer um Ironman e optei pela Flórida. Mas antes disso uma parada no 70.3 RJ para preparação. Sem pretensão nenhuma a prova encaixou, conquistei um quinto lugar na prova, baixei cerca de 20 minutos meu tempo de meio e peguei vaga para o mundial de 70.3 em Nice.

Classificado para o 70.3 Nice um sonho já estava sendo realizado, e fui pra Florida com a família, pois a ideia era fazer um Iron e na sequência e curtir 15 dias de parques com os filhos.

Com bike alugada e sem muita pretensão novamente a prova encaixou e acabei realizando todos objetivos, um sub 10, uma bike sub 5, não quebrei na maratona, consegui pódio no Ironman e de lambuja a tão sonhada vaga para Kona.

E então veio 2019 que foi o ano de coroar as conquistas de 2018.

Fui pro mundial de 70.3 em Nice, uma prova dos sonhos, subindo o Col de Vence, correndo na Promenade des Angles e nadando no cristalino mediterrâneo.

Um mês depois estava eu embarcando para Kona. Que lugar, que sonho, que tradição. Tudo aquilo que assisti em centenas de vídeos dos mundiais era tudo real.

Pedalar na QueenK, nadar no Pier e correr na Ali´i Drive além de poder falar e cumprimentar seus ídolos foi realmente a realização de todos os sonhos.

Realizei uma ótima prova, consegui nadar bem, pedalar confortavelmente e correr o tempo todo mesmo com o clima de Kona, fechando uma boa prova em 10:11h no lugar mais difícil de se realizar um Iron.

Já deixei claro  que os treinos da NavasTri e a metodologia me proporcionaram realizar o sonho de Kona.

Confia no processo e vai!”.

Instagram: @navas_tri